CHEF 4.0: QUANDO A GASTRONOMIA E A TECNOLOGIA SE UNEM
Chefe António Alexandre assume a liderança da linha de negócio da Bluegrowth dedicada à inovação tecnológica na indústria alimentar.
Hugo Metelo Diogo e Chef António Alexandre |
A Bluegrowth é uma consultora
portuguesa, especializada na inovação tecnológica das atividades económicas
ligadas ao mar. Ao longo do tempo tem vindo a afirmar-se no panorama
internacional, fornecendo serviços e tecnologias para a gestão da qualidade
ambiental e otimização de processos produtivos em aquacultura, pescas e nas
indústrias alimentares de transformação do pescado.
Esta linha de negócios será liderada pelo Chef António Alexandre e terá como missão gerar valor na indústria alimentar, através da
introdução de métodos e tecnologias que potenciem o processamento e
transformação das espécies de peixes e de algas abundantes na nossa costa.
Custódia Rebocho, Presidente da Bluegrowth, salienta que “vivemos
numa sociedade que se encontra fortemente orientada para as oportunidades da
digitalização. A crescente procura dos consumidores por uma alimentação mais
saudável, a iminência relativamente à escassez de alimentos, as alterações
climáticas e todos os compromissos que as nações têm vindo a assumir perante os
desafios da sustentabilidade, compreendem as forças motoras que têm feito mover
a simbiose entre a tecnologia e a alimentação”.
Relativamente à missão desta nova linha de negócio, Custódia Rebocho destaca que “a criação desta linha de negócio procura, naturalmente,
responder às tendências tecnológicas e de mercado, contudo, a emergência por
uma utilização mais sustentável dos mares e oceanos, estabelecem um foco muito
concreto desta equipa no desenvolvimento da base produtiva necessária ao
aproveitamento sustentável do que produzimos ou capturamos no mar”.
Sobre o novo desafio, o Chef António Alexandre acrescenta
que “os desenvolvimentos científicos na indústria alimentar têm resultado em
aumentos significativos na produtividade e na adaptabilidade de produtos conforme
as necessidades do mercado. Estas disrupções fizeram emergir novas técnicas de
preparação, informatização e controlo de qualidade que têm de ser colocadas ao
serviço da valorização dos produtos da pesca e da aquicultura”.
Numa primeira fase, esta equipa irá conceber uma unidade
industrial para transformação do pescado que levará ao mercado seis novos
produtos, concebidos com o mais avançado estado de arte de inovação tecnológica
para o controlo e automação de processos de transformação alimentar, incluindo
aplicações de inteligência artificial, com vista ao incremento da segurança
alimentar e à otimização do processo industrial.
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